segunda-feira, 1 de agosto de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

Clínica Psicopedagógica

1. Desenho da Figura Humana
2. Reconhecimento de partes do corpo
3. Desenho da Família
4. Técnicas Projetivas Psicopedagógicas de Jorge Visca
5. Figuras geométricas de Zaldo Rocha
6. Provas de Lateralidade
7. Teste de Orientação Espacial
8. Teste de orientação direito/esquerda
9. Observação de Atividades Viso-motor
10. Pesquisa de Coordenação Ampla (coordenação dinâmica)
11. Hora do Jogo
12. Torre de Hanói (adolescentes)
13. Diagnóstico Operatório (provas Piajetianas)
14. Entrevista do Realismo Nominal (nível de leitura e escrita)
15. Provas Pedagógicas variadas.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Transtorno obsessivo-compulsivo

O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou distúrbio obsessivo-compulsivo (DOC) é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos e compulsivos no qual o indivíduo tem comportamentos considerados estranhos para a sociedade ou para a própria pessoa; normalmente trata-se de ideias exageradas e irracionais de saúde, higiene, organização, simetria, perfeição ou manias e "rituais" que são incontroláveis ou dificilmente controláveis.
O transtorno obsessivo-compulsivo é considerado o quarto diagnóstico psiquiátrico mais frequente na população.[1] De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), até o ano 2020 o Transtorno Obsessivo-Compulsivo estará entre as dez causas mais importantes de comprometimento por doença.[2] Além da interferência nas atividades, os sintomas obsessivo-compulsivos (SOC) causam incómodo e angústia aos pacientes e seus familiares.
Apesar de ter sido descrito há mais de um século,[3] e dos vários estudos publicados até o momento, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo ainda é considerado um "enigma". Questões como a descoberta de possíveis fatores etiológicos, diversidade de sintomas e como respondem aos tratamentos continuam sendo um desafio para os pesquisadores.[4]
Estudos indicam que uma das dificuldades para encontrar essas respostas deve-se ao caráter heterogêneo do transtorno. Vários estudos têm apontado para a importância da identificação de subgrupos mais homogêneos de pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Esta abordagem visa a buscar fenótipos mais específicos que possam dar pistas para a identificação dos mecanismos etiológicos da doença, incluindo genes de vulnerabilidade e, por fim, o estabelecimento de abordagens terapêuticas mais eficazes.[5]
Alguns subtipos de Transtorno Obsessivo-Compulsivo têm sido propostos. Dentre eles, dois subtipos bastante estudados correspondem aos pacientes com início precoce dos Sintomas Obsessivo- Compulsivos.[4] e o subtipo de Transtorno Obsessivo-Compulsivo associado à presença de tiques e/ou síndrome de Tourette (ST)[6][7] Esses dois subgrupos de pacientes apresentam características clínicas, neurobiológicas, de neuroimagem, genéticas e de resposta aos tratamentos distintos e que os diferenciam de outros pacientes. É importante ressaltar também que esses dois subtipos apresentam características semelhantes, o que dificulta a interpretação de sua natureza, ou seja, torna-se difícil diferenciar se as características encontradas são devido ao início precoce dos Sintomas Obsessivo- Compulsivos ou à presença de tiques.


Lavar as mãos constantemente caracteriza obsessão por higiene, um dos sintomas mais comuns do TOC.
Compulsão é um comportamento consciente e repetitivo, como contar, verificar ou evitar um pensamento que serve para anular uma obsessão. Outros exemplos de compulsão são o ato de lavar as mãos ou tomar banho repetidamente, conferir reiteradamente se esqueceu algo como uma torneira aberta ou a porta de casa sem trancar. Deve-se deixar claro porém que para que esses comportamentos sejam considerados compulsivos, devem ocorrer em uma frequência bem acima do necessário diante de qualquer padrão de avaliação.
Acomete 2 a 3% da população geral. A idade média de início costuma ser por volta dos 20 anos e acomete tanto homens como mulheres. Depressão Maior e Fobia Social podem acometer os pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo ao longo da vida.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Família Terapêutica

Para Além das Crianças a Quem Atendemos

O fazer Psicopedagógico Clinico

Trabalho centrado na Aprendizagem

terça-feira, 5 de julho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

domingo, 5 de junho de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

sábado, 30 de abril de 2011

Freud inicia seu pensamento teórico assumindo que não há nenhuma descontinuidade na vida mental. Ele afirmou que nada ocorre ao acaso e muito menos os processos mentais. Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida, sentimento ou ação. Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o precederam. Uma vez que alguns eventos mentais "parecem" ocorrer espontaneamente, Freud começou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento consciente a outro.
O ponto de partida dessa investigação é o fato da consciência.

Consciente, Pré-Consciente e Inconsciente

Segundo Freud, o consciente é somente uma pequena parte da mente, incluindo tudo do que estamos cientes num dado momento. O interesse de Freud era muito maior com relação às áreas da consciência menos expostas e exploradas, que ele denominava Pré-Consciente e Inconsciente.
Inconsciente. A premissa inicial de Freud era de que há conexões entre todos os eventos mentais e quando um pensamento ou sentimento parece não estar relacionado aos pensamentos e sentimentos que o precedem, as conexões estariam no inconsciente. Uma vez que estes elos inconscientes são descobertos, a aparente descontinuidade está resolvida. "Denominamos um processo psíquico inconsciente, cuja existência somos obrigados a supor - devido a um motivo tal que inferimos a partir de seus efeitos - mas do qual nada sabemos" (1933, livro 28, p. 90 na ed. bras.).
No inconsciente estão elementos instintivos não acessíveis à consciência. Além disso, há também material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido. Este material não é esquecido nem perdido mas não é permitido ser lembrado. O pensamento ou a memória ainda afetam a consciência, mas apenas indiretamente.
O inconsciente, por sua vez, não é apático e inerte, havendo uma vivacidade e imediatismo em seu material. Memórias muito antigas quando liberadas à consciência, podem mostrar que não perderam nada de sua força emocional. "Aprendemos pela experiência que os processos mentais inconscientes são em si mesmos intemporais. Isto significa em primeiro lugar que não são ordenados temporalmente, que o tempo de modo algum os altera, e que a idéia de tempo não lhes pode ser aplicada" (1920, livro 13, pp. 41-2 na ed. bras.).
Assim sendo, para Freud a maior parte da consciência é inconsciente. Ali estão os principais determinantes da personalidade, as fontes da energia psíquica, as pulsões e os instintos.
Pré-consciente. Estritamente falando, o Pré-Consciente é uma parte do Inconsciente, uma parte que pode tornar-se consciente com facilidade. As porções da memória que nos são facilmente acessíveis fazem parte do Pré-Consciente. Estas podem incluir lembranças de ontem, o segundo nome, as ruas onde moramos, certas datas comemorativas, nossos alimentos prediletos, o cheiro de certos perfumes e uma grande quantidade de outras experiências passadas. O Pré-Consciente é como uma vasta área de posse das lembranças de que a consciência precisa para desempenhar suas funções.

Pré-consciente (Psicanálise)

O pré-consciente é uma região do consciente um pouco mais profunda, logo abaixo deste, situado numa zona não tão clara, de penumbra, exercendo a função de um grande arquivo morto de tudo que está consolidado, mas sem uma função objetiva no consciente. Idéias, nomes, fatos que não são utilizados no dia-a-dia ficam aí retidos, podendo ser resgatados sempre que o consciente necessitar do seu concurso. O pré-consciente faz fronteira com o inconsciente e recebe deste, conteúdos psíquicos que desejam vir à luz do consciente, como lembranças e experiências ligadas a fortes emoções, que não podendo ficar numa área clara conhecida pelo ego devem ser arquivadas na profunda escuridão do inconsciente.
Os conteúdos – traços mnésicos (memórias) e operações (ligações mnésicas) que estão presentes no campo pré-consciente não estão presentes no campo atual da consciência, ou seja, o ego neste instante não está lembrando-se deles, mas distingue-se dos conteúdos e operações do sistema inconsciente na medida em que estão permanentemente à disposição do ego, ou seja, da sua consciência.
O sistema pré-consciente rege-se pelo processo secundário, ou seja, as energias que transitam por ele estão ligadas e subordinadas a ação da censura (superego), assim todos os impulsos provenientes do inconsciente que atingem o campo consciente e a consciência, ao passar por ele, sofrem transformações (censura).
A passagem dos impulsos do pré-consciente ao consciente e a motilidade (movimento) sofre uma segunda censura (moral) distinta daquela que o superego exerce na passagem do inconsciente para o pré-consciente, que se faz em nível de deformação mais profunda. Esta segunda censura deforma menos, selecionando mais o que convém do que não convém, sendo assim mais qualitativa, evitando que venha para a consciência desejos e preocupações perturbadoras. Assim, favorece o exercício da atenção.
Nas operações pré-conscientes há também o domínio do princípio do prazer e a influência constante do processo primário (do inconsciente).
O pré-consciente é uma região clara (consciente) e ao mesmo tempo escura (inconsciente), pois o que está lá arquivado pode ser acessado pelo ego, a qualquer momento, contudo neste instante de sua vida o seu ego não está lembrando (está inconsciente).

Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/psychology/2063591-pr%C3%A9-consciente-psican%C3%A1lise/#ixzz1L2Py2Uzx

http://www.youtube.com/watch?v=bz_emtEnXb0&playnext=1&list=PL302CE15BB32EC77F

http://www.youtube.com/watch?v=bz_emtEnXb0&playnext=1&list=PL302CE15BB32EC77F

quinta-feira, 28 de abril de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

Distúrbios e transtornos

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Proibida a reprodução total ou parcial destes textos sem a citação da autora

Discalculia

Simaia Sampaio





A matemática para algumas crianças ainda é um bicho de sete cabeças. Muitos não compreendem os problemas que a professora passa no quadro e ficam muito tempo tentando entender se é para somar, diminuir ou multiplicar; não sabem nem o que o problema está pedindo. Alguns, em particular, não entendem os sinais, muito menos as expressões. Contas? Só nos dedos e olhe lá.
Em muitos casos o problema não está na criança, mas no professor que elabora problemas com enunciados inadequados para a idade cognitiva da criança.
Carraher afirma que:

“Vários estudos sobre o desenvolvimento da criança mostram que termos quantitativos como “mais”, “menos”, maior”, “menor” etc. são adquiridos gradativamente e, de início, são utilizados apenas no sentido absoluto de “o que tem mais”, “o que é maior” e não no sentido relativo de “ ter mais que” ou “ser maior que”. A compreensão dessas expressões como indicando uma relação ou uma comparação entre duas coisas parece depender da aquisição da capacidade de usar da lógica que é adquirida no estágio das operações concretas”...”O problema passa então a ser algo sem sentido e a solução, ao invés de ser procurada através do uso da lógica, torna-se uma questão de adivinhação” (2002, p. 72).



No entanto, em outros casos a dificuldade pode ser realmente da criança e trata-se de um distúrbio e não de preguiça como pensam muitos pais e professores desinformados.
Em geral, a dificuldade em aprender matemática pode ter várias causas.
De acordo com Johnson e Myklebust, terapeutas de crianças com desordens e fracassos em aritmética, existem alguns distúrbios que poderiam interferir nesta aprendizagem:

Distúrbios de memória auditiva:
- A criança não consegue ouvir os enunciados que lhes são passados oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria para resolver os problemas matemáticos.
- Problemas de reorganização auditiva: a criança reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com rapidez.

Distúrbios de leitura:
- Os dislexos e outras crianças com distúrbios de leitura apresentam dificuldade em ler o enunciado do problema, mas podem fazer cálculos quando o problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os dislexos podem ser excelentes matemáticos, tendo habilidade de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos, podendo resolver cálculos mentalmente mesmo sem decompor o cálculo. Podem apresentar dificuldade na leitura do problema, mas não na interpretação.
- Distúrbios de percepção visual: a criança pode trocar 6 por 9, ou 3 por 8 ou 2 por 5 por exemplo. Por não conseguirem se lembrar da aparência elas têm dificuldade em realizar cálculos.

Distúrbios de escrita:
- Crianças com disgrafia têm dificuldade de escrever letras e números.

Estes problemas dificultam a aprendizagem da matemática, mas a discalculia impede a criança de compreender os processos matemáticos.
A discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivos, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com os fatores citados acima.
O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números.
Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos:
Discalculia Verbal - dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
Discalculia Practognóstica - dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente.
Discalculia Léxica - Dificuldades na leitura de símbolos matemáticos.
Discalculia Gráfica - Dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.
Discalculia Ideognóstica – Dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
Discalculia Operacional - Dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.

Na área da neuropsicologia as áreas afetadas são:

Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos;
Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização abstrata.
Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos dificultando a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos.
Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries, realizações matemáticas básicas.

De acordo com Johnson e Myklebust a criança com discalculia é incapaz de:

Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;
Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas.
Seqüenciar números: o que vem antes do 11 e depois do 15 – antecessor e sucessor.
Classificar números.
Compreender os sinais +, - , ÷, ×.
Montar operações.
Entender os princípios de medida.
Lembrar as seqüências dos passos para realizar as operações matemáticas.
Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras.
Contar através dos cardinais e ordinais.

Os processos cognitivos envolvidos na discalculia são:

1. Dificuldade na memória de trabalho;
2. Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
3. Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita);
4. Não há problemas fonológicos;
5. Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem;
6. Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais;
7. Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis.

De acordo com o DSM-IV, o Transtorno da Matemática caracteriza-se da seguinte forma:
A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo indivíduo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade.
Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a este associadas.
Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse Transtorno, como as habilidades lingüisticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos numéricos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar seqüência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).

Quais os comprometimentos?

Organização espacial;
Auto-estima;
Orientação temporal;
Memória;
Habilidades sociais;
Habilidades grafomotoras;
Linguagem/leitura;
Impulsividade;
Inconsistência (memorização).

Ajuda do professor:

O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar:

Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais;
Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala;
Corrigir o aluno freqüentemente diante da turma, para não o expor;
Ignorar a criança em sua dificuldade.

Dicas para o professor:
· Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido;
· Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
· Proponha jogos na sala;
· Não corrija as lições com canetas vermelhas ou lápis;
· Procure usar situações concretas, nos problemas.


Ajuda do profissional:

Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua auto-estima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem.
Recomenda-se pelo menos três sessões semanais.
O uso do computador é bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança.
O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento. Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas. O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica ou neuropsicológica.

O que ocorre com crianças que não são tratadas precocemente?

Comprometimento do desenvolvimento escolar de forma global
O aluno fica inseguro e com medo de novas situações
Baixa auto-estima devido a críticas e punições de pais e colegas
Ao crescer o adolescente / adulto com discalculia apresenta dificuldade em utilizar a matemática no seu cotidiano.


Qual a diferença? Acalculia e Discalculia.
A discalculia já foi relatada acima.
A acalculia ocorre quando o indivíduo, após sofrer lesão cerebral, como um acidente vascular cerebral ou um traumatismo crânio-encefálico, perde as habilidades matemáticas já adquiridas. A perda ocorre em níveis variados para realização de cálculos matemáticos.

Cuidado!
As crianças, devido a uma série de fatores, tendem a não gostar da matemática, achar chata, difícil. Verifique se não é uma inadaptação ao ensino da escola, ou ao professor que pode estar causando este mal estar. Se sua criança é saudável e está se desenvolvendo normalmente em outras disciplinas não se desespere, mas é importante procurar um psicopedagogo para uma avaliação.
Muitas confundem inclusive maior-menor, mais-menos, igual-diferente, acarretando erros que poderão ser melhorados com a ajuda de um professor mais atento.

Bibliografia:

CARRAHER, Terezinha Nunes (Org.). Aprender Pensando. Petrópolis, Vozes, 2002.
GARCÍA, J. N. Manual de Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre, ArtMed, 1998.
JOSÉ, Elisabete da Assunção, Coelho, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo, Ática, 2002.
RISÉRIO, Taya Soledad. Definição dos transtornos de aprendizagem. Programa de (re) habilitação cognitiva e novas tecnologias da inteligência. 2003.
http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionario.asp?id=133
http://www.juliannamartins.ubbi.com.br/pagina2.html




Dislexia

Simaia Sampaio






O que é?

A dislexia é um distúrbio na leitura afetando a escrita, normalmente detectado a partir da alfabetização, período em que a criança inicia o processo de leitura de textos. Seu problema torna-se bastante evidente quando tenta soletrar letras com bastante dificuldade e sem sucesso.
Porém se a criança estiver diante de pais ou professores especialistas a dislexia poderá ser detectada mais precocemente, pois a criança desde pequena já apresenta algumas características que denunciam suas dificuldades, tais como:

- - Demora em aprender a segurar a colher para comer sozinho, a fazer laço no cadarço do sapato, pegar e chutar bola.
- - Atraso na locomoção.
- - Atraso na aquisição da linguagem.
- - Dificuldade na aprendizagem das letras.

A criança dislexa possui inteligência normal ou muitas vezes acima da média. Sua dificuldade consiste em não conseguir identificar símbolos gráficos (letras e/ou números) tendo como conseqüência disso a dificuldade na leitura e escrita.
A dislexia normalmente é hereditária. Estudos mostram que dislexos possuem pelo menos um familiar próximo com dificuldade na aprendizagem da leitura e escrita.
O distúrbio envolve percepção, memória e análise visual. A área do cérebro responsável por estas funções envolve a região do lobo occipital e parietal.

Características:

- Confusão de letras, sílabas ou palavras que se parecem graficamente: a-o, e-c, f-t, m-n, v-u.
- Inversão de letras com grafia similar: b/p, d/p, d/q, b/q, b/d, n/u, a/e.
- Inversões de sílabas: em/me, sol/los, las/sal, par/pra.
- Adições ou omissões de sons: casa Lê casaco, prato lê pato.
- Ao ler pula linha ou volta para a anterior.
- Soletração defeituosa: lê palavra por palavra, sílaba por sílaba, ou reconhece letras isoladamente sem poder ler.
- Leitura lenta para a idade.
- Ao ler, movem os lábios murmurando.
- Freqüentemente não conseguem orientar-se no espaço sendo incapazes de distinguir direita de esquerda. Isso traz dificuldades para se orientarem com mapas, globos e o próprio ambiente.
- Usa dedos para contar.
- Possui dificuldades em lembrar se seqüências: letras do alfabeto, dias da semana, meses do ano, lê as horas.
- Não consegue lembrar-se de fatos passados como horários, datas, diário escolar.
- Alguns possuem dificuldades de lembrar objetos, nomes, sons, palavras ou mesmo letras.
- Muitos conseguem copiar, mas na escrita espontânea como ditado e ou redações mostra severas complicações.
- Afeta mais meninos que meninas.


O dislexo geralmente demonstra insegurança e baixa auto-estima, sentindo-se triste e culpado. Muitos se recusam a realizar atividades com medo de mostrar os erros e repetir o fracasso. Com isto criam um vínculo negativo com a aprendizagem, podendo apresentar atitude agressiva com professores e colegas.

Antes de atribuir a dificuldade de leitura à dislexia alguns fatores deverão ser descartados, tais como:

- imaturidade para aprendizagem;
- problemas emocionais;
- métodos defeituosos de aprendizagem;
- ausência de cultura;
- incapacidade geral para aprender.

Tratamento e orientações:

- O tratamento deve ser realizado por um especialista ou alguém que tenha noções de ajuda ao dislexo. Deve ser individual e freqüente.
Durante o tratamento deve-se usar material estimulante e interessante. - Ao usar jogos e brinquedos empregar preferencialmente os que contenham letras e palavras.
- Reforçar a aprendizagem visual com o uso de letras em alto relevo, com diferentes texturas e cores. É interessante que ele percorra o contorno das letras com os dedos para que aprenda a diferenciar a forma da letra.
- Deve-se iniciar por leituras muito simples com livros atrativos, aumentando gradativamente conforme seu ritmo.
- Não exigir que faça avaliação de outra língua. Deve-se dar mais importância na superação de sua dificuldade do que na aprendizagem de outra língua.
- O tratamento psicológico não é recomendado a não ser nos casos de graves complicações emocionais.
- Substituir o ensino através do método global (já que não consegue perceber o todo), por um sistema mais fonético.
- Não estimule a competição com colegas nem exija que ele responda no mesmo tempo que os demais.
- Oriente o aluno para que escreva em linhas alternadas, para que tanto ele quanto o professor possa entender o que escreveu e poder corrigi-los.
- Quando a criança não estiver disposta a fazer a lição em um dia ou outro não a force. Procure outras alternativas mais atrativas para que ele se sinta estimulado.
- Nunca critique negativamente seus erros. Procure mostrar onde errou, porque errou e como evitá-los. Mas atenção: não exagere nas inúmeras correções, isso pode desmotivá-lo. Procure mostrar os erros mais relevantes.
- Peça que os pais releiam o diário de classe sem criticá-los por não conseguir fazê-lo, pois a criança pode esquecer o que foi pedido e/ou não conseguir ler as instruções.

Bibliografia:

CONDEMARÍN, Mabel, BLOMQUIST, Marlys. (1989). Dislexia; manual de leitura corretiva. 3ª ed. Tradução de Ana Maria Netto Machado. Porto Alegre: Artes Médicas.
ELLIS, Andrew W. (1995). Leitura, escrita e dislexia: uma análise cognitiva. 2 ed. Tradução de Dayse Batista. Porto Alegre: Artes Médicas.
JOSÉ, Elisabete da Assunção José & COELHO, Maria Teresa. Problemas de Aprendizagem. 12ª edição, São Paulo: Ática.



Disgrafia

Simaia Sampaio




O que é:

A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível.
Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia
A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual.

Carcaterísticas:

- - Lentidão na escrita.
- - Letra ilegível.
- - Escrita desorganizada.
- - Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves.
- - Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial.
- - Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha.
- - Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo).
- - Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida.
- - O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares.
- - Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.

O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima.

Tipos:

Podemos encontrar dois tipos de disgrafia:
- Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever
- Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita.

Tratamento e orientações:

O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola.
Os pais e professores devem evitar repreender a criança.
Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista.
Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral.
Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas.
Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.



Disortografia

Simaia Sampaio












Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com os sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo. Porém, após estas séries, se as trocas ortográficas persistirem repetidamente, é importante que o professor esteja atento já que pode se tratar de uma disortografia.
A característica principal de um sujeito com disortografia são as confusões de letras, sílabas de palavras, e trocas ortográficas já conhecidas e trabalhadas pelo professor.


Caraterísticas:

- - Troca de letras que se parecem sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta.
- - Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão.
- - Adições: ventitilador.
- - Omissões: cadeira/cadera, prato/pato.
- - Fragmentações: en saiar, a noitecer.
- - Inversões: pipoca/picoca.
- - Junções: No diaseguinte, sairei maistarde.

Orientações:

Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas.
Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de nada irá adiantar.
Não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente.




Disartria

Simaia Sampaio










Tem como característica principal a fala lenta e arrastada devido a alterações dos mecanismos nervosos que coordenam os órgãos responsáveis pela fonação.
A disartria de origem muscular é resultante de paresia, paralisia ou ataxia dos músculos que intervêm nesta articulação.
A disartria pode ter origem em lesões no sistema nervoso o que altera o controle dos nervos provocando uma má articulação.
Podemos encontrar a disatria em pessoas que sofrem de paralisia periférica do nervo hipoglosso (duodéssimo par dos nervos cranianos. Inerva os músculos da língua) pneumogástrico (nervo vago ou décimo par craniano que inerva a laringe, pulmões, esôfago, estômago e a maioria das vísceras abdominais) e facial. Em pessoas que apresentam esclerose, intoxicação alcoólica, com tumores (malignos ou benignos) no cérebro, cerebelo ou tronco encefálico, traumatismos crânio-encefálicos.
No caso de lesões cerebrais, os exames clínicos mostram que as alterações não se manifestam isoladamente estando associada geralmente a outros distúrbios tais como gnósio-apráxicos ou transtornos disfásicos.


Bibliografia:

JOSÉ, Elisabete da Assunção José & COELHO, Maria Teresa. Problemas de Aprendizagem. 12ª edição, São Paulo: Ática.
http://www.mps.com.br/InfoServ/renascer/neurologia.htm
http://www.psiqweb.med.br/cursos/linguag.html

Dificuldades de Aprendizagem

sábado, 23 de abril de 2011

Transtorno da Aprendizagem

http://www.youtube.com/watch?v=0plxMqYU1hg&feature=related

Lateralidade cruzada

Lateralidade cruzada


Quando uma criança é ambidestra ou tem lateralidade cruzada, pode sofrer dos mesmos prejuízos causados pela inibição do canhotismo, ou seja, pode apresentar dificuldade de alfabetização, desorientação espacial, etc. A lateralidade cruzada acontece, por exemplo, quando a criança é canhota de olho e destra da mão ou do pé. É preciso, então, fazer um programa com a criança, para organizar sua psicomotricidade. 'Com uma série de exercícios visuais, motores e escritos, tentamos harmonizar essas preferências e organizar a dominância exercida pelos dois lados do cérebro', explica a psicopedagoga Irene Maluf. 'Embora não exista comprovadamente ligação direta entre os distúrbios da aprendizagem e o canhotismo, com freqüência percebemos essa relação no caso de crianças que não possuem simetria lateral definida', diz a especialista. Não é raro, por exemplo, encontrarmos famílias fazendo tentativas para influenciar a criança a utilizar a mão direita no lugar da esquerda, bem como pessoas adultas bem lateralizadas na infância, como os canhotos, que se tornaram destras. Autores como Negrini, Freire, Romero e Fischer são unânimes em afirmar que o desenvolvimento do domínio corporal é um dos fatores fundamentais no processo de aprendizagem do ser humano, em especial no período em que está na escola, à criança devemos possibilitar todas as experimentação possíveis, induzindo a criança de forma que descubra o movimento como elemento mediador na construção sobre ela mesma, sobre o outro e sobre o mundo. A lateralização, além de ser uma característica da espécie humana em si, põe em jogo a especialização hemisférica do cérebro, reflete a organização funcional do sistema nervoso central.
Existem alguns pré-requisitos, do ponto de vista psicomotor, para que uma criança aprenda ler e escrever, é necessário que, como condição mínima, ela possua um domínio de gesto e do instrumento, esquema corporal, lateralização, estruturação espacial, percepção temporal. Esta educação deve começar antes mesma que a criança pegue um lápis na mão. Muitos alunos experimentam algumas dificuldades com insuficiência de percepção ou de controle corporal, dificuldades de equilíbrio, de coordenação. Uma criança que tenha esquema corporal mal trabalhado não coordena bem os movimentos e pode ter dificuldades caligrafia e sentir dores nos braços quando escreve. De Meur (1984,8) afirma que essas crianças ''não possuem força muscular, flexibilidade articular necessária aos movi mentos necessária aos diferentes movimentos de escrita'‘. Quando a lateralidade não está bem definida, a criança tem dificuldade de assimilar os conceitos de direitas e esquerdas, pois não distingue o seu lado dominante do outro lado; pode possuir também falta de direção

Lateralidade cruzada

Lateralidade cruzada


Quando uma criança é ambidestra ou tem lateralidade cruzada, pode sofrer dos mesmos prejuízos causados pela inibição do canhotismo, ou seja, pode apresentar dificuldade de alfabetização, desorientação espacial, etc. A lateralidade cruzada acontece, por exemplo, quando a criança é canhota de olho e destra da mão ou do pé. É preciso, então, fazer um programa com a criança, para organizar sua psicomotricidade. 'Com uma série de exercícios visuais, motores e escritos, tentamos harmonizar essas preferências e organizar a dominância exercida pelos dois lados do cérebro', explica a psicopedagoga Irene Maluf. 'Embora não exista comprovadamente ligação direta entre os distúrbios da aprendizagem e o canhotismo, com freqüência percebemos essa relação no caso de crianças que não possuem simetria lateral definida', diz a especialista. Não é raro, por exemplo, encontrarmos famílias fazendo tentativas para influenciar a criança a utilizar a mão direita no lugar da esquerda, bem como pessoas adultas bem lateralizadas na infância, como os canhotos, que se tornaram destras. Autores como Negrini, Freire, Romero e Fischer são unânimes em afirmar que o desenvolvimento do domínio corporal é um dos fatores fundamentais no processo de aprendizagem do ser humano, em especial no período em que está na escola, à criança devemos possibilitar todas as experimentação possíveis, induzindo a criança de forma que descubra o movimento como elemento mediador na construção sobre ela mesma, sobre o outro e sobre o mundo. A lateralização, além de ser uma característica da espécie humana em si, põe em jogo a especialização hemisférica do cérebro, reflete a organização funcional do sistema nervoso central.
Existem alguns pré-requisitos, do ponto de vista psicomotor, para que uma criança aprenda ler e escrever, é necessário que, como condição mínima, ela possua um domínio de gesto e do instrumento, esquema corporal, lateralização, estruturação espacial, percepção temporal. Esta educação deve começar antes mesma que a criança pegue um lápis na mão. Muitos alunos experimentam algumas dificuldades com insuficiência de percepção ou de controle corporal, dificuldades de equilíbrio, de coordenação. Uma criança que tenha esquema corporal mal trabalhado não coordena bem os movimentos e pode ter dificuldades caligrafia e sentir dores nos braços quando escreve. De Meur (1984,8) afirma que essas crianças ''não possuem força muscular, flexibilidade articular necessária aos movi mentos necessária aos diferentes movimentos de escrita'‘. Quando a lateralidade não está bem definida, a criança tem dificuldade de assimilar os conceitos de direitas e esquerdas, pois não distingue o seu lado dominante do outro lado; pode possuir também falta de direção

quarta-feira, 16 de março de 2011

domingo, 13 de março de 2011